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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Justiça congela bens de prefeita de Colombo

Justiça de Colombo decretou indisponibilidade bens da atual prefeita do município, Beti Pavin(PSDB), por suposto descumprimento da Lei de Licitações na organização da Festa da Uva deste ano. A determinação também é válida para quatro empresas que representam artistas nacionais que se apresentaram no evento, cuja edição deste ano foi realizada pela administração municipal em fevereiro.
No total, a Justiça estabeleceu o bloqueio de até R$ 457.693,14 – valor gasto com a realização dos shows da feira. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), que ajuizou a ação que aponta o ato de improbidade administrativa.

Segundo
 a denúncia, a Prefeitura de Colombo contratou a empresa 
sem licitação para promover as apresentações. A empresa, no entanto, não seria representante direta dos músicos, o que configuraria a ilegalidade.

A Lei de Licitações admite a contratação de artistas sem a exigência de processo licitatório somente em casos em que a contratação é feita diretamente com os artistas ou por meio de seus empresários exclusivos, e a empresa não seria exclusiva de todos os músicos contratados.
A denúncia sustenta que, para burlar a Lei, a empresa obteve junto ao empresário do artistas uma exclusividade apenas para o dia em que eles iriam se apresentar na festa. A postura é rechaçada pelos Tribunais de Contas do país.
Por esses motivos, a ação civil pública pede que os envolvidos sejam condenados por ato de improbidade administrativa. Eles podem também responder pelo crime de dispensar licitação fora das hipóteses previstas em lei. A pena, neste caso, é de detenção por período de três a cinco anos, além de multa.
Outro lado
Procurada pela reportagem, Beti Pavin não atendeu às ligações. Já a assessoria de imprensa da Prefeitura de Colombo enviou, em nota, a mesma declaração repassada quando foi divulgado o ajuizamento da ação.
A nota diz que, até a manhã desta quinta-feira, a Prefeitura de Colombo não havia sido oficialmentesobre a ação de indisponibilidade. O órgão afirma que, para "realizar a contratação dos shows, cumpriu todas as exigências legais conforme parecer da Procuradoria Jurídica do município", e que "este modelo de contratação é realizado pelo município de Colombo desde 2005 e por diversas outras cidades do País para a realização deste tipo de evento".

Fonte: Gazeta do Povo

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