O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) afirmou nesta segunda-feira (11) que irá garantir o preço da tarifa na capital paranaense mesmo sem a ajuda do governo estadual. Porém, para fechar a conta do preço único da passagem em Curitiba e nos 13 municípios da Região Metropolitana, o prefeito disse que será necessário dinheiro do governo do Paraná.
“Se não houver a renovação do convênio é evidente que, juridicamente, a responsabilidade é transferida para o estado, e nós vamos ajudar a encontrar fonte de financiamento. Agora, o que não é justo e, deixar bem claro, eu não vou transferir todo o subsídio que o governador está tirando para o bolso do trabalhador de Curitiba. Eles querem um aumento para R$ 3,10. A resposta é não”, afirmou Fruet.
Na terça-feira (5), o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que não irá renovar o subsídio concedido à prefeitura para o valor da tarifa do transporte coletivo. O convênio assinado vence em maio de 2013 e ajuda a administração municipal a manter o preço da passagem abaixo da chamada “tarifa técnica”, que é o custo efetivo do serviço.
O convênio entre governo e prefeitura foi assinado em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB). O dinheiro repassado pelo governo fez com que o preço da passagem pudesse ser mantido em R$ 2,60 e havia a expectativa de que o acordo pudesse ser renovado em 2013. Richa só garantiu, porém, o repasse do dinheiro até o fim do atual convênio - contrariando pedido feito pelo atual prefeito.
“Se não houver a renovação do convênio é evidente que, juridicamente, a responsabilidade é transferida para o estado, e nós vamos ajudar a encontrar fonte de financiamento. Agora, o que não é justo e, deixar bem claro, eu não vou transferir todo o subsídio que o governador está tirando para o bolso do trabalhador de Curitiba. Eles querem um aumento para R$ 3,10. A resposta é não”, afirmou Fruet.
Na terça-feira (5), o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que não irá renovar o subsídio concedido à prefeitura para o valor da tarifa do transporte coletivo. O convênio assinado vence em maio de 2013 e ajuda a administração municipal a manter o preço da passagem abaixo da chamada “tarifa técnica”, que é o custo efetivo do serviço.
O convênio entre governo e prefeitura foi assinado em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Ducci (PSB). O dinheiro repassado pelo governo fez com que o preço da passagem pudesse ser mantido em R$ 2,60 e havia a expectativa de que o acordo pudesse ser renovado em 2013. Richa só garantiu, porém, o repasse do dinheiro até o fim do atual convênio - contrariando pedido feito pelo atual prefeito.
Também nesta segunda-feira, o governador afirmou que a responsabilidade do transporte coletivo é da administração municipal e não do governo estadual ou federal. Ele ainda disse que, a possibilidade de que a integração do transporte entre a capital e a Região Metropolitana acabe, o preocupa, mas que não acredita que isso aconteça. “Seria inusitado na história do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana. Vários prefeitos passaram pela prefeitura, nenhum prefeito até hoje, com exceção do Luciano Ducci e do próprio Gustavo, tiveram qualquer auxílio, qualquer subsídio para contribuir na passagem de ônibus. E nisso eu incluo eu próprio”.
O fator que mais pesa na conta é a folha de pagamento de motorista e cobradores. O valor da nova passagem para a capital do estado só irá sair depois que patrões e empregados terminarem a negociação do reajuste salarial. Em assembleia, realizada nesta segunda-feira, motoristas e cobradores rejeitaram a proposta das empresas de aumento de 8%.
Os vereadores de Curitiba querem que a prefeitura deixe de cobrar o Imposto sobre Serviços (ISS) do transporte coletivo e reduza pela metade a taxa de gerenciamento cobrada pela Urbanização de Curitiba (Urbs). De acordo com os vereadores, a medida poderia baixar o preço da passagem em R$ 0,32. Os vereadores do Partido Social Cristão (PSC) estão entre os defensores da proposta.
Fonte:G1
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