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quinta-feira, 7 de março de 2013

Centro de educação infantil de Colombo sofre com falta de infraestrutura


Uma creche de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, vem sofrendo nos últimos meses com problemas estruturais que têm prejudicado o atendimento adequado às crianças. Infiltrações, vazamentos, infestação por cupins, presença de ratos e transbordo da fossa séptica são alguns dos problemas apontados. A unidade é o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEIGota de Orvalho, localizada no bairro Maracanã, e que atende a cerca de cem crianças, com idades de dois a cinco anos.
Uma mulher que pediu para não ser identificada conta que os professores e os alunos têm que usar um único banheiro. Os outros dois estariam desativados, já que a fossa séptica da unidade chegou ao limite. “Quando alguém dá descarga, as fezes voltam ao vaso sanitário ou vazam pelos buracos”, conta. Por conta disso, todos são obrigados a conviver com o mau-cheiro.
Uma das funcionárias do centro, que também solicitou para não ter o nome revelado, aponta que já foram encontrados ratos dentro da sala onde são guardados os colchões utilizados pelas crianças. O local teria ainda paredes úmidas e com bolor, o que estaria afetando problemas respiratórios de alunos e professores.
Além disso, por se tratar de uma estrutura residencial, as salas da creche têm espaço insuficiente para abrigar as turmas. “Elas [as crianças] não têm espaço. No ano passado era usada uma sala onde cabiam seis colchonetes e lá eram colocados 17 alunos para dormir. Sem contar que dentro da sala elas não fazem atividades: ou é no refeitório ou no pátio externo”, relatou a funcionária. 

Fotos enviadas à Gazeta do Povo mostram problemas na infraestrutura. Forros tomados por infiltrações, paredes rachadas e fiação elétrica exposta. “Se a professora descuidar, um aluno pode morrer”, diz a mulher. Outro problema é a infestação por cupins. O pó cai sobre os berços e teria provocado doenças de pele em algumas crianças.
Prefeitura
Em nota, a prefeitura de Colombo informou que já foram realizados reparos e limpeza em caráter emergencial no terreno do CMEI, que possui uma mina d'água, e que também foram arrumados os canos e tubulações de água para evitar os alagamentos.
A nota explicou ainda que a prefeitura “já está tomando providências e estudando a possibilidade, em parceria com o Núcleo Regional de Educação, para transferir esta instituição de ensino de local em função das péssimas condições de infraestrutura que o prédio apresenta”.





Fonte: Gazeta do Povo

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