Uma creche de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, vem sofrendo nos últimos meses com problemas estruturais que têm prejudicado o atendimento adequado às crianças. Infiltrações, vazamentos, infestação por cupins, presença de ratos e transbordo da fossa séptica são alguns dos problemas apontados. A unidade é o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Gota de Orvalho, localizada no bairro Maracanã, e que atende a cerca de cem crianças, com idades de dois a cinco anos.
Uma mulher que pediu para não ser identificada conta que os professores e os alunos têm que usar um único banheiro. Os outros dois estariam desativados, já que a fossa séptica da unidade chegou ao limite. “Quando alguém dá descarga, as fezes voltam ao vaso sanitário ou vazam pelos buracos”, conta. Por conta disso, todos são obrigados a conviver com o mau-cheiro.
Uma das funcionárias do centro, que também solicitou para não ter o nome revelado, aponta que já foram encontrados ratos dentro da sala onde são guardados os colchões utilizados pelas crianças. O local teria ainda paredes úmidas e com bolor, o que estaria afetando problemas respiratórios de alunos e professores.
Além disso, por se tratar de uma estrutura residencial, as salas da creche têm espaço insuficiente para abrigar as turmas. “Elas [as crianças] não têm espaço. No ano passado era usada uma sala onde cabiam seis colchonetes e lá eram colocados 17 alunos para dormir. Sem contar que dentro da sala elas não fazem atividades: ou é no refeitório ou no pátio externo”, relatou a funcionária.
Fotos enviadas à Gazeta do Povo mostram problemas na infraestrutura. Forros tomados por infiltrações, paredes rachadas e fiação elétrica exposta. “Se a professora descuidar, um aluno pode morrer”, diz a mulher. Outro problema é a infestação por cupins. O pó cai sobre os berços e teria provocado doenças de pele em algumas crianças.
Prefeitura
Em nota, a prefeitura de Colombo informou que já foram realizados reparos e limpeza em caráter emergencial no terreno do CMEI, que possui uma mina d'água, e que também foram arrumados os canos e tubulações de água para evitar os alagamentos.
A nota explicou ainda que a prefeitura “já está tomando providências e estudando a possibilidade, em parceria com o Núcleo Regional de Educação, para transferir esta instituição de ensino de local em função das péssimas condições de infraestrutura que o prédio apresenta”.
Fonte: Gazeta do Povo
Fotos enviadas à Gazeta do Povo mostram problemas na infraestrutura. Forros tomados por infiltrações, paredes rachadas e fiação elétrica exposta. “Se a professora descuidar, um aluno pode morrer”, diz a mulher. Outro problema é a infestação por cupins. O pó cai sobre os berços e teria provocado doenças de pele em algumas crianças.
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